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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Nota do CEG

Nota de Esclarecimento do Conselho de Ensino de Graduação à Comunidade da UFRJ
COORDCOM / ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO CNPQ
dmvi@reitoria.ufrj.br

Em relação às novas datas para os atos acadêmicos a serem definidas pelo Conselho de Ensino de Graduação - CEG de forma a contemplar a reposição de aulas perdidas e um novo calendário para o segundo semestre de 2012, o CEG, no uso de suas atribuições regimentais, reunido em 29 de agosto de 2012, vem esclarecer que:

1) O calendário acadêmico é único para toda a UFRJ. Qualquer ato acadêmico realizado fora dos prazos poderá implicar futuras reposições.
2) A reposição de aulas deverá ter a duração de 5 semanas, incluindo-se dentre estas, aquela prevista para a Semana de Integração Acadêmica e JICTAC, na forma do novo calendário a ser definido.
3) Para esta reposição e de acordo com as peculiaridades de cada unidade/curso e respeitando-se, ainda, o turno de cada curso, poderá ser considerada a possibilidade de aulas ministradas aos sábados e/ou em horários extra grade, a fim de que a carga horária das disciplinas seja integralmente cumprida, no período previsto para reposição.
4) O segundo período de 2012 terá início imediatamente após o término das semanas de reposição, sem intervalos para procedimentos administrativos.
5) Durante o período previsto para reposição, deverá ser dada oportunidade (novas avaliações) de recuperação aos alunos que assim requererem, resguardando-se as situações excepcionais.
6) O período de 22/12/2012 a 20/01/2013 será considerado recesso acadêmico.
7) Os seguintes procedimentos administrativos serão priorizados:
a) Abertura do Sistema SIGA para previsão de turmas para 2012-2;
b) Fixação de prazo para que as secretarias acadêmicas regularizem a situação de matrícula e de inscrição em disciplinas de seus alunos, em 2012-1;
c) Abertura do Sistema SIGA para o lançamento das notas referentes a 2012-1, após a regularização prevista no item anterior;
d) Definição do calendário para a matrícula dos calouros e realização do TIM, para 2012-2.
8) O novo calendário contemplará a possibilidade de definição de um período excepcional para trancamento de inscrição em disciplinas, referente a 2012-1.
9) É facultada às unidades a recepção de calouros com atividades de caráter extra-curricular antes do início do segundo período letivo de 2012.
10) O CEG elaborará um novo calendário com definição de datas e prazos para todos os atos acadêmicos, na primeira sessão após o final da greve docente.

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2012.
Publicado em: 30/08/2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Notícias da greve

Como todos sabem (ou deveriam saber), os servidores das IFES decidiram aceitar a proposta do governo e acabar com sua greve. Desde ontem, os funcionários da UFRJ voltaram às suas atividades normais. Mas, ao contrário, a greve dos professores e dos estudantes continua (apesar das tentativas frustradas de deslegitimação do movimento por parte do IH, CCS e CT, por exemplo). E, para decidir os rumos do movimento grevista na UFRJ, ou seja, se continua ou se acaba, haverá assembleia da AdUFRJ nesta semana.



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Reunião CAFIL

Próxima quarta-feira, dia 29/08, às 13h, na sala 316. A pauta é:

- Reunião com o diretor do IFCS (Marco Aurélio)

É importantíssimo que o máximo de pessoas esteja presente nessa reunião, para que possamos elaborar juntos o que vamos falar na reunião, principalmente quanto a sala do CAFIL, que é nossa questão mais urgente. Por isso, mais uma vez, não deixem de ir!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Reunião CAFIL

Quinta-feira, dia 23/08 (amanhã!), às 13h, na sala 316 (forninho). A pauta é:

- Informes
- Audiência pública com os diretores do IFCS e IH

Não deixem de ir!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ata do conselho de CAs do IFCS/IH

CAFIL, CAMMA E CACS se reuniram ontem num conselho que rolou no pátio do IFCS.


Ata e Resoluções do Conselho de Centros Acadêmicos do Campus Largo de São Francisco da UFRJ

Data: 20/08/2012 (segunda-feira) de 19h às 21h30min
Presença:
 CAMMA: Gabriel Enrici (2°p), Afonso Fernandes (7°p), Rafael Dias (5°p), Thiago Martins (3°p), Isadora Gomes (3°p), Gabriela Arosa (3°p), Vaneza de Azevedo (6°p), Thayara Cristina (3°p), Lucas Ferreira (7°p), Ícaro Rossignoli (5°p), Márcio Monteiro (7°p).
 CACS: Diogo Grieco (3°p), Mariana Rio (5°p), Pedro Bras (5°p), Hugo Bras (1°p), Miquéias Miranda (1°p), Felipe Vasconcelos (2°p).
 CAFIL: Jeag Ilg (2°p), Carolina Domanazzi (5°p), Tatiane Arrais (8°p), Daniele Gomes (5°p).
Total de presentes: 21 estudantes

Pauta:
1. Informes
2. Audiência Pública na luta do Campus e eixos estruturais da mesma
3. Calendário de lutas
4. Encaminhamentos e deliberações

Informes:
1. Congregação do IH irá ocorrer em 22/08 (quarta-feira).
2. O prof. Francisco Carlos Teixeira (IH) está organizando uma carta de repúdio público à greve por parte de professores assinantes do abaixo-assinado do IH.
3. CFCH negou por unanimidade a entrada da EBSERH na UFRJ.
4. A representação estudantil nas reuniões do CFCH está desocupada há anos.

Propostas:
1. Foi proposto um debate não deliberativo para gerar-se acúmulo em nível de CA e Campus sobre o Conselho Gestor do Prédio do IFCS.
2. Reivindicação para a audiência pública: transparência na direção dos institutos, apoiando o Comitê Gestor com paridade entre cursos e instâncias docente, discente e técnico-administrativa. PS: Fica decidido que em caso de controvérsia na negociação da PARIDADE, a questão da PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL é pauta INEGOCIÁVEL da greve estudantil do Campus Largo de São Francisco.
3. Discutir currículo (e todas as suas variantes), cobrar explicações e reivindicar a autonomia dos espaços de interação estudantil (sala de leitura, pátio etc.) e das salas dos Centros Acadêmicos.

Encaminhamentos:
1. A Audiência Pública terá o caráter de espaço de negociação entre as direções dos dois institutos e o corpo discente.
2. Mariana Rio (licenciatura de Ciências Sociais) designada como representante discente no CFCH.
3. Calendário de atividades:
 24/08 (sexta-feira) às 14h: Debate não deliberativo sobre o Conselho Gestor do Prédio do IFCS.
 30/08 (quinta-feira) à tarde: Audiência Pública da Comunidade do Campus Largo de São Francisco com os diretores do Instituto de História (prof. Fábio Lessa) e do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (prof. Marco Aurélio).
 03/09 (segunda-feira): Assembleia Geral dos Estudantes do Campus Largo de São Francisco.
4. Divulgação e presença nas atividades do calendário de greve do campus.
5. Formação de uma comissão de alunos para discutir e formular a metodologia da Audiência Pública baseada na estrutura proposta pelo CACS e aprovada por unanimidade que se encontra em abaixo. Em formato de nominata com duas indicações por Centro Acadêmico, chegou-se aos seguintes nomes para compor a referida comissão:
 CAFIL: Jean Ilg e Carolina Domanazzi
 CAMMA: Pedro e Rafael Dias
 CACS: a decidir
6. A comissão de estudantes acima deliberada passa a compor o Comando Local de Greve do campus Largo de São Francisco, com caráter aberto.
Estrutura da Audiência Pública

Proposta do CACS aprovada por unanimidade e composta por três eixos direcionais:
 TRANSPARÊNCIA: Questão estrutural (1. Horário de funcionamento da biblioteca, secretaria e laboratório de informática; 2. Explicações sobre a desestruturação e exigência da retomada das salas e espaços de convivência e estudos; 3. Garantia das salas dos Centros Acadêmicos e retomada imediata das salas expropriadas; 4. Construção de um bicicletário do campus; 5. Esclarecimentos sobre o chumbamento dos bancos) e questão de documentação (1. Exigência de cópia da documentação de criação do IH; 2. Da congregação do IH; 3. Planta do campus; 4. Do regimento interno; 5. Relação completa de laboratórios dos institutos, bem como órgãos financiadores de verbas de pesquisa e verba infra-estrutural (questão do IPHAN).
 PARTICIPÁÇÃO: Defender a criação do Conselho de Gestão do Prédio do Campus Largo de São Francisco, de caráter PARITÁRIO entre os cursos e entre docentes, discentes e técnico-administrativos, que garanta a participação estudantil em todas as suas esferas deliberativas e de discussão com direito a VOZ e VOTO. Defender a REFORMA
CURRICULAR com PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL no processo, reunificando os cursos de bacharelado e de licenciatura.
 EXECUÇÃO: respeitar as pautas devidamente aprovadas nas Assembleias Gerais Estudantis do campus, com prioridade para as referentes aos poderes legais cabíveis as direções do IFCS e IH.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Reunião do CAFil

Nesta quarta-feira, dia 15/08, às 15h, na sala 316. A pauta é:

- Informes
- Piquete ocorrido no dia 13/08, na porta do IFCS
- Atividades de greve
- Prestação de contas

Gostaríamos de lembrar a importância da presença de todos na reunião, pois precisamos do quórum mínimo para deliberar. Não deixem de ir!

Carta aberta de um ex-membro do CAFil

Aos estudantes do prédio do Largo São Francisco de Paula:

É engraçado como, nessas discussões acerca de greve e das ações promovidas pelos movimentos grevistas, ouve-se com certa frequência que os movimentos em questão não representam alguém. Como se os estudantes na frente do prédio estivessem ali para apontar acuradamente para a posição específica de cada um no espectro político, ou para cada vontade ou crença pessoal, e não para levar adiante uma decisão tomada coletivamente. Dizer que aqueles estudantes não lhe representam em atitudes que foram tomadas em conjunto é algo tão vazio semanticamente (no contexto sendo considerado) que só mostra a ausência completa de reflexão do que está sendo dito. É trivial que eles não estejam ali a representar a escolha pela ausência nas deliberações. Que eles não estejam ali a ter em mente posições que nunca foram expressas no espaço no qual elas poderiam resultar em algo concreto. Aos que acham que deslegitimar um curso de ação por não terem sido avisados acerca da assembléia que decidiu pelo mesmo, é importante lembrar que convocação para assembléia não vai aparecer na porta de casa trazida por algum mensageiro do movimento estudantil. A convocação é sempre feita pelos meios relevantes, e cabe a cada um verificar esses meios. Ninguém é obrigado a se interessar pelas atuações políticas estudantis ou pelos espaços de discussão e deliberação próprios dos estudantes, mas isso tem um preço, que é o da ausência na construção das ações a serem realizadas coletivamente. E pouco importa se esse "coletivamente" diz respeito a 100 ou 1000 estudantes. A ação coletiva possui sua razão de ser no caráter público, democrático e aberto do espaço no qual ela nasceu. Espaço no qual a maioria dos estudantes do IFCS/IH certamente não esteve presente, e isso é de se esperar. Mas é o espaço legítimo para a construção de ações coletivas, e vontades individuais ausentes não são somadas ao coletivo. No dia em que o movimento estudantil deixar de agir devido à ausência da grande maioria nos espaços de deliberação próprios, simplesmente não haverá mais movimento estudantil, pois esse é constituído justamente pelos interessados na atuação política estudantil. E esse interesse não é dado pela existência de uma crença política qualquer, mas na participação na elaboração das ações coletivas. Os que querem fazer valer a posição individual acima da posição coletiva simplesmente não entendem que é justamente isso que acaba com a universidade enquanto comunidade. O exercício pleno das vontades individuas é incompatível com a vida coletiva. Se cada um é livre para fazer o que bem entender, independentemente do que a comunidade decide, então o intuito dos espaços de discussão e deliberação é simplesmente perdido.


Quanto às comparações à ditadura e acusações de autoritarismo, percebe-se novamente a falta de reflexão sobre o que é dito. Dizer que um movimento que buscou fazer valer a decisão coletiva através da violência (algo bastante distinto de agressão física) está sendo autoritário e anti-democrático não faz sentido. É como se aquilo que originou essa manifestação não tivesse existido. Como se a decisão dos professores do IH por voltar as aulas não passasse de modo completamente arbitrário por cima das decisões das assembléias de professores, de estudantes (de graduação E de pós-graduação) e dos técnicos (ou seja, de todos os setores da universidade). Condenar um movimento por tentar impedir a concretização de uma decisão que vai contra todas as decisões coletivas tomadas através da acusação de autoritarismo e de comportamento ditatorial revela uma maneira (no mínimo) curiosa de exergar a situação. De todo modo, acho que essa conversa de ditadura é totalmente descabida aqui, porém a questão da violência é sim relevante. Impedir professores de dar suas aulas é algo violento? Certamente. Assim como a greve também é violenta, e seu potencial de transformação reside justamente nessa violência (principalmente em um mundo no qual justeza de reivindicações geralmente não é suficiente). O relevante é perguntar-se até onde essa violência deve ir. O que não dá é caracterizar um movimento como ditatorial ou autoritário pelo mesmo empregar a violência em uma tentativa de fazer valer decisões coletivas. O que importa aqui é se tal tentativa foi a mais apropriada ou não (tendo em vista os objetivos do movimento). Todos estão sujeitos ao erro, e uma participação política (novamente: essa participação não é a combinação de ausência política + reclamações com conteúdo político) cada vez maior daqules aos quais dizem respeito as decisões tomadas em assembléia é uma forma de garantir que uma quantidade menor de erros seja cometida. Quanto maior o número de participantes em uma discussão, mais provável é a consideração de mais pontos de vistas. O que importa é não se ausentar da vida política da universidade, mesmo achando que vai "perder" em todas assembléias. Ir a uma assembléia e "perder" na defesa do que se acha correto pode ser muito mais eficiente do que ficar com a maioria ausente que se contenta em "não se sentir representada". Concluindo: fica aqui meu apoio à ação desses alunos e uma convocação aos que preferem a reclamação à ação para que ocupem cada vez mais os espaços de deliberação política da universidade, os espaços nos quais suas crenças políticas podem de fato fazer a diferença.


Victor Galdino Alves de Souza

Representante do corpo discente de mestrado do Programa de Pós Graduação Lógica e Metafísica
Membro da comissão gestora da Associação dos Pós-Graduandos da UFRJ.



correções: penúltima frase do segundo parágrafo: " "não se sentir representada" "
antepenúltima frase do primeiro: "querem"
penúltima frase do primeiro parágrafo: "individuais"
última frase do primeiro parágrafo: "independentemente"

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O piquete foi um sucesso!

Hoje tivemos o privilégio de presenciar um momento histórico no IFCS.

Desde os anos 80 não se via algo parecido com o que se viu hoje... uma verdadeira aula de democracia, feita pelos estudantes da UFRJ! Mostramos aos professores do IH que eles não são "semi-deuses", capazes de cagar e andar para todos os sindicatos e assembleias que os representam, sem que haja qualquer consequência. Afinal, qualquer professor tem o direito de não concordar com a greve, mas, a partir do momento em que preferem NÃO ir às assembleias de docentes para expressar sua opinião, perdem o direito de ser contrários à decisão da maioria expressiva presente nas mesmas. Nenhum professor entrou para dar aulas no campus hoje. Os estudantes fecharam os portões do prédio, ocupando o mesmo com debates, para os quais foram convidados vários professores, inclusive os furões do IH que, ao invés de dialogarem e dizerem o porque de sua decisão às escuras, decidiram simplesmente se privar desse direito (mas preferindo dar entrevistas para jornalistas que passaram pelo local). O ato começou às 7h, mas os estudantes chegaram lá por volta das 5h30 para preparar tudo. Houve café-da-manhã coletivo, seguido dos debates, almoço coletivo, atividades culturais (música ao vivo) e, por último, a assembleia de discentes da UFRJ.

E como disse o professor Mauro Iasi, da AdUFRJ, presente no debate: "Se não lutas, tem ao menos a decência de respeitar aqueles que o fazem."


Nota do Globo sobre o piquete: http://oglobo.globo.com/rio/professores-de-historia-da-ufrj-tentam-furar-greve-mas-estudantes-nao-deixam-5770182

Matéria parcial e "anti-greve" do JB sobre o piquete: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2012/08/13/estudantes-bloqueiam-entrada-de-professores-em-predio-da-ufrj/

domingo, 12 de agosto de 2012

Ato em defesa da continuidade da greve!

Os estudantes do Campus Largo de São Francisco, reunidos em Assembleia Geral na última sexta (dia 10), aprovaram por unanimidade a continuidade da greve discente. Entendemos que essa nefasta tentativa de furar greve por parte de nossos p
rofessores representa um perigoso precedente contra essa, que já é a maior greve do funcionalismo público na última década e que não para de crescer, com novas categorias cruzando os braços.

Assim, na segunda feira (amanhã), realizaremos um ato na entrada do campus, em defesa da continuidade da greve. Ao longo do dia também ocorrerão uma série de atividades políticas e culturais no Largo. Todos os setores em greve do Rio de Janeiro estão mais do que convidados a se somarem à nossa luta!

O mal exemplo da pelegagem e furação de greve não sairá da nossa casa, será derrotado no exato lugar em que nasceu!


PROGRAMAÇÃO

7h às 10h - Início do ato na entrada do campus + café da manhã para todos

10h às 12h - Debate com Mauro Iasi (AdUFRJ)

12h às 14h - Ato almoção em prol do bandejão no centro

14h às 16h - Atrações musicais

16h às 18h - Possível aula pública com Manoela Pedrosa (professora em greve do IH)

18h - Assembleia Geral dos Estudantes da UFRJ



quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Nota divulgada pelos professores do IH!

"No dia 1 de agosto de 2012, reuniram-se 19 professores (com a adesão eletrônica de 6 professores), de um corpo docente de 43 membros, que concordaram com a necessidade de agir de forma urgente perante o atual impasse nas negociações em torno da greve nacional de docentes das IFES.

Os professores reunidos, por unanimidade, concluíram:

1. que os resultados alcançados pelas lideranças do movimento grevista são substantivos e permitem a avaliação positiva do movimento, com seu encaminhamento claro para o retorno às atividades docentes, de extensão e pesquisa interrompidas pela greve;

2. alguns temas que ainda dificultam o encerramento do movimento grevista – envolvendo a carreira docente, a avaliação de profissionais e a promoção e titulação de docentes e pesquisadores – não são de natureza sindical e devem ser colocados para debate no âmbito das universidades, respeitando a autonomia universitária;

Em seguida, ainda por unanimidade, decidiram consultar os colegas do IH/UFRJ, num “plebiscito eletrônico”, visando abalizar uma indicação de saída imediata da greve.

Em nova reunião, no dia 8 de agosto de 2012, com a presença de 21 professores, foi informado o resultado obtido na consulta eletrônica: 26 votos a favor e 9 contra a saída imediata da greve; e 8 abstenções.

A seguir, decidiu-se em votação, por 17 votos favoráveis, o retorno imediato às atividades de docência e pesquisa no Instituto de História da UFRJ, de modo a concluir o calendário letivo do primeiro semestre de 2012.

Para esse fim, são indicados os seguintes procedimentos:

1. O retorno às aulas se fará na segunda-feira, dia 13 de agosto, nos horários e locais previstos no calendário do primeiro semestre letivo de 2012.

2. Um aviso de “retorno às atividades docentes” será lançado no site do IH/UFRJ, de modo que os alunos possam ter acesso à informação. Pedimos a todos que a divulguem através de redes sociais ou de endereços eletrônicos de que disponham.
3. A AdUFRJ deverá ser comunicada, através de documento escrito, da decisão tomada pelo corpo docente do IH/UFRJ.
4. A Coordenação de Graduação do IH/UFRJ solicitará ao CEG da UFRJ a emissão de novo calendário letivo, de modo a viabilizar o retorno às atividades docentes e garantir assim o pleno uso do direito ao seu exercício.
5. A Direção do IH/UFRJ deverá divulgar a todos os professores as informações técnicas relativas aos procedimentos de lançamento de notas, prazos etc., lembrando a impossibilidade de reprovação por faltas ou por ausência de avaliação de alunos regularmente inscritos no primeiro semestre de 2012 neste Instituto.
6. Os professores que não desejarem retornar às atividades docentes na segunda-feira, dia 13 de agosto, deverão informar a sua decisão por email à Direção do IH/UFRJ, de modo que os alunos inscritos nas disciplinas por eles ministradas sejam devidamente informados.

Comissão de Docentes do IH/UFRJ"





Já tem aviso no site também: 
http://www.historia.ufrj.br/